quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tempos bons que não voltam mais...

Recebi e-mail com imagens de coisas antigas, que a garotada de hoje sequer tem idéia do que seja. Antigamente as coisas eram mais valorizadas, tinham mais personalidade. Hoje valorizam muito mais a tecnologia, brinquedos eletrônicos e por aí vai.
Um MP3 armazena milhares de músicas. A garotada não imagina como era difícil armazenar música.

As fitas cassettes (ou K7) vinham em embalagens variadas. Os gravadores eram pesados e complicados. Só os de carro eram mais práticos. Gravava-se diversas músicas e depois era uma dificuldade encontrar a música preferida gravada entre tantas.

Engraçado também era o momento de gravar. Alguns gravadores gravavam também o som ambiente. Lembro de meu amigo trancado no quarto, com janelas fechadas e gravando músicas. Eu chegava na casa dele, não sabia que estava gravando e berrava:
- Ô, Tonhooooo!
Ele ficava irritadíssimo, pois tinha que gravar tudo de novo. Algumas vezes me mostrou a gravação da música e de repente, no meio da melodia, o meu grito superava tudo.
Meu tio tinha um gravador, gravava muita coisa, mas justamente por eu ter ficado surdo, nunca pensei em pedir a ele as fitas que ele gravou. Tinha até mesmo uma gravação em que eu cantava um samba antigo "Ninguém tasca (O Gavião)", de Pedrinho Rodrigues. Não há muita referência sobre ele, mas a internet (ah, ah, rendemos-nos ao futuro) permite encontrar  letras e  músicas do cantor. Nestes anos (fim dos anos 60 e início dos anos 70) eu ainda ouvia e esta música estava fazendo muito sucesso. Lembro que minha irmã mais nova também cantou uma música, mas como era muito longa, meu tio interrompeu.
É certo que hoje é muito mais fácil gravar, reproduzir, copiar e "baixar" músicas, mas a magia daqueles tempos não tem comparação.

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