segunda-feira, 19 de outubro de 2009

FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos


Eu adoro quadrinhos. Tinha uma coleção com mais de 1.000 (mil) revistas em quadrinhos. Infelizmente, um dia eu resolvi vender algumas coleções. Só bem mais tarde me arrependi... se arrependimento matasse... As coleções da revista Tex e Ken Parker (ambas de faroeste), eu vendi por um bom preço, mas hoje sinto falta destas revistas. Eu sou de ler e reler. Livros também. Leio hoje, daqui uns dois meses leio novamente.
O 6° Festival Internacional de Quadrinhos começou comigo mesmo... Como eu trabalho na área de Cultura do município de Belo Horizonte, o convênio para realização deste festival passou por minhas mãos.
Estive no Palácio das Artes, para admirar algumas obras. Pena que não tinha como fotografar, porque fui de última hora. Tinha um monte de gibis americanos do Batman, que está fazendo 70 anos. Muitas obras de franceses, pois este é o ano França-Brasil, uma reciprocidade ao ano Brasil-França, realizado em 2005.

Minha irmã Vera também visitou o FIQ  e disse que meus gibis tinham que estar expostos lá. Bom, não havia um stand para amadores. Eu desenhei muito, nos idos anos de 1974 a 1976, quando morei com minhas irmãs, no bairro Cachoeirinha, devido a escola para surdos (Instituto Santa Inês). Como eu ficava sozinho na parte da tarde e em casa, eu desenhava (e escrevia) muito. A qualidade era baixa, claro. Somente nos anos 90 eu aperfeiçoei um bocado a minha criação predileta: Turma Gep. Elaborei histórias mais longas, mais criativas. O meu processo de criação é espontâneo: eu imagino uma história, começo a desenhar e a medida que vou desenhando desenvolvo a história. Posso iniciar uma história sem ter idéia de como vai acabar. Da mesma forma escrevo contos, histórias, etc. Parto de uma idéia e desenvolvo a história. Pelo meio da história, com as tramas já enredadas, já tenho uma noção de como a história pode terminar.


Batman era um dos meus personagens favoritos, principalmente com as histórias mais sofisticadas, miniséries e álbuns. Mas, eu sou da época em que as histórias ainda eram simples, publicadas pela Ebal, nas revistas grandes e não no formatinho. Não gostei dos filmes que fizeram, exceto o último, com o Coringa do ator Heath Ledger (que faleceu) e o Batman do ator Christian Bale. Pelo menos neste filme as adaptações foram coerentes.


O mal de alguns filmes sobre personagens de quadrinhos é a adaptação que fazem. O Homem-Aranha (outro personagem que sempre gostei muito) nunca teve teia saindo do corpo; ele criou dispositivos que disparavam a teia e adaptou-os ao pulso. Como os filmes respeitaram ao máximo as características dos personagens, os fãs (eu entre eles) acabaram por aceitar. 



Tenho até hoje as revistas da Ebal e também da Abril, com séries e miniséries, destes heróis. Uma minisérie que reuniu praticamente todos os personagens da DC foi Crise nas Infinitas Terras. A DC procurou acabar com a lambança, pois havia Terra X, Terra Paralela, Terra isso e aquilo, sem contar a terra, essa nossa mesmo. Cada uma destas terras tinha seu Batman, seu Super-homem. Os da Terra Paralela normalmente já casados, maduros. Para voltar a ter somente um Batman, um Super-homem, um Flash, foi necessário esta série, que uniu as terras em uma só e matou os personagens paralelos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários não passam por aprovação, mas serão apagados caso contenham termos ofensivos, palavrões, preconceitos, spam. Seja coerente ao comentar.