sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Não era a hora...

Flagrantes incríveis...
Muita adrenalina.



Eu já relatei que uma vez uma ambulância quase me atropelou na Avenida Afonso Pena. O sinal estava verde para pedestres e eu atravessava tranquilamente. No mesmo instante que percebi estar atravessando sozinho, o motorista da ambulância piscou os faróis. Creio que ele e a pessoa do lado eram paramédicos, e percebendo que eu continuava andando, apesar da sirene, advinharam que eu tinha algum problema (isto se um deles não gritou "o cara é surdo!") e piscou os faróis. A adrenalina é algo que nos faz tomar a decisão certa em momentos cruciais, como os do vídeo. Quando a ambulância piscou os faróis eu sabia de imediato que um carro em alta velocidade vinha em minha direção. Não deu tempo nem de olhar, foi algo de segundos. Tudo que fiz foi dar mais um passo à frente e parar justamente na faixa branca da pista, que delimita um dos quatro corredores da mão direita da Avenida Afonso Pena. A decisão foi não correr, não pular, não retroceder. Fiquei estático na faixa branca, sabendo que o veículo passaria diante ou atrás de mim. A ambulância passou em altíssima velocidade a um palmo do meu nariz. Eu só fui saber que era uma ambulância depois que ela passou e eu olhei e vi o número 192. Meu coração deve ter chegado aos 200 batimentos cardíacos. O que me salvou foi o motorista ter piscado os faróis e eu não entrar em pânico. E também o fato de ser noite. Realmente, não era a hora ainda...

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