segunda-feira, 26 de maio de 2014

Deficientes no mundo dos quadrinhos e dos games

No mundo dos quadrinhos, o super-herói deficiente mais famoso é o Demolidor, que é cego. As histórias eram interessantes, pois Matt Murdock trabalha como advogado de dia e combate o crime à noite, como o Demolidor. Só que ninguém sabe que o Demolidor é cego. Ao perder a visão em um trágico acidente, teve ampliados os demais sentidos.
O Professor Charles Xavier, Professor X, é o criador dos X-Men, cadeirante, com grande poder psíquico. Porém, não é considerado humano e sim, mutante.


Maurício de Souza foi o que mais incentivou a participação de deficientes. Nas histórias da Turma da Mônica o Humberto é o personagem mudo da turma, criado em 1981. Quando da inclusão dos personagens deficientes, a Mônica esclareceu que o Humberto é também surdo (os leitores mais antigos sabem que ele sempre foi mudo, mas não era surdo). Ele veio a utilizar Libras em 2006.

Foram criados especialmente para interagir com a Turma da Mônica a personagem Dorinha (cega) e o personagem Luca (cadeirante). Também uma personagem com Síndrome de Down e um autista participam das histórias da turma (são mais recentes).

Outro dia, jogando videogame, fiquei surpreso com um personagem do jogo Sly Cooper, que é cadeirante. Muito legal, a cadeira de rodas cheia de truques eletrônicos. O jogo já existia há tempos, para PS2, porém, como muitos jogos exclusivos da Sony, sempre fez mais sucesso fora do que aqui no Brasil. A tartaruga é cadeirante e um verdadeiro gênio.

É interessante perceber que a inclusão invade também os quadrinhos e os games.

Parte da revistinha em que Humberto utiliza Libras pela primeira vez (clique na imagem para ampliar):

Vídeo com o personagem Bentley do game Sly Cooper.


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