Os profissionais da mídia, em sua maioria, acreditam piamente que são superiores aos demais. Jogadores, seja de vôlei, futebol ou basquete, também, em sua maioria, se acham donos de opiniões incontestáveis. Os intelectuais são piores, pois se apóiam no quesito escolaridade para destratar qualquer um que não tenha formação acadêmica e se um "zé ninguém" discordar do que vaticinaram, dão uma sonora gargalhada e dizem que a opinião deste "zé" não tem valor, pois ele não estudou. A exposição midiática destas pessoas infla o ego, tornando algumas verdadeiras "malas sem alça". Lembro do jogador, Diego, ex-Santos, que estava na seleção brasileira e perguntado sobre algo que o presidente disse, respondeu: "como eu sou formador de opinião, não posso falar nada!". Formador de opinião? A minha é que não é! Também o apresentador do Jornal Nacional, Wiliam Bonner que disse que os telespectadores eram Hommer Simpsons (não capacitados a entender a informação que ele transmitia no telejornal).
Então, no finalzinho do ano, Boris Casoy, apresentando o Jornal da Band, demonstra não suportar receber votos de Feliz Ano Novo de... lixeiros! Ele diz claramente que os lixeiros são o mais baixo da escala do trabalho. Que preconceito! São justamente os lixeiros que varrem o que os considerados superiores acreditam ter o direito de jogar no chão! Esse entrou mesmo para a galeria dos piores do ano! Você abre o Youtube e lá estão, na lista dos vídeos mais assistidos agora, os vídeos do Boris, ofendendo os garis e outro, pedindo desculpas. Sem chance! Para um jornalista tão gabaritado como ele, que criou o borrão "é uma vergonha!", não tem desculpas! Foi uma vergonha! Indesculpável!
Importante: a ofensa estava passando despercebida, mas a era da informática é o terror dos jornais, telejornais, etc, pois possibilita a imediata repercussão de erros jornalísticos, falsas informações ou ofensas gratuitas. Foram os blogs que repercutiram a ofensa do Boris e depois, os portais da internet também colocaram os vídeos.
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